Gostaríamos de pensar que nossos maiores cérebros pudessem desvendar os mistérios mais entruncados da natureza. Mas alguns aparentemente simples fenômenos ainda se escondem depois do véu do conhecimento humano.
Texto original por Michael Anft – extraído da Johns Hopkins Magazine, edição: fall 2011
Traduzido por Tathyane F. Gonçalves
Revisado por Michelle Tavares
Nós rimos. Nós coramos. Nós beijamos. Mas por quê? O que, evolutivamente falando, são as vantagens de trocar germes quando um beijo molhado é fortemente integral para propagar a espécie? Nós viajamos numa pequena pedra que orbita um anão amarelo de uma estrela na borda de um bilhão de galáxias no universo. De onde vem todas as galáxias? Nossos corpos e mentes respondem à farsa que acontece quando pílulas de açúcar são substituídas por remédios. O que faz o tão chamado placebo funcionar realmente?
Não importa o contínuo mistério cercando o câncer e outras doenças incuráveis, ou o enigma do desaparecimento do conteúdo da sua gaveta de meia. Cientistas continuam intimidados por algumas das mais básicas perguntas sobre o comportamento humano, o cosmos e os “blocos” crescentes da vida.
A lista do que a ciência não sabe é volumosa. 14 bilhões de anos de história natural não-revelados – as maquinações do universo, das células, moléculas, átomos, quarks, do porque animais e humanos fazem o que fazem – nos poucos séculos que a humanidade desvendou e aperfeiçoou o método científico é um tarefa que bate junto com seus próprios passos cautelosos. Não obstante o questionamento interminável, camada sobre camada de observações, e longas horas de laboratório, a ciência continua a ser ridicularizada pela natureza – ou pelo menos perturba e faz se revirar à noite. Aqui estão seis “problemas” que deixam a ciência perplexa.
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